terça-feira, 10 de agosto de 2010

RELACIONAMENTOS E VALORES

Os relacionamentos de hoje em dia estão cada vez mais amparados na idéia do momento, ou seja, não é mais comum vermos os casais de namorados, principalmente os de adolescentes, sentirem um pelo outro o que a décadas atrás era tido como algo natural, expontãneo, que era o Amor verdadeiro. Hoje vivemos na geração descartável - aquela em que o que se usa hoje não serve mais para o dia seguinte. Os tais adolescente modernos criaram a cultura do "ficar", famosa atualmente, por não obrigá-los a assumirem um compromisso sério um com o outro. Os jovens de hoje estão "se testando mais", uns, com a desculpa de que estão priorizando outras coisas na vida, como estudo, trabalho, entre outros, o que é perfeitamente normal, visto que o jovem tem muito mais vigor e vontade de vencer. Enquanto isso existem outros que estão se importando apenas com o prazer, a felicidade momentânea, ou a luxúria desenfreada. Hoje não é mais comum os jovens dizerem um para outro que se amam como outrora, estão apenas ficando e as vezes esse "ficar" pode significar muito mais além que um simples beijo, ou uma noite de namoro, sendo que as vezes as consequências são maiores que o esperado. Não estou sendo contra a cultura do ficar, e acho inclusive relativamente interessante, quando não se assume algo sério em tão tenra idade. Agora o que não podemos aceitar é ela ser praticada secamente, ou seja, apenas como uma aventura, ou como símbolo de modernidade. O que devemos sempre é preservar os valores morais e sociais, tão defenestrados nos últimos tempos.
Ser feliz é um direito que todos nós temos, existe até um projeto de emenda parlamentar tramitando no congresso nacional, incluindo a busca da felicidade em um dos artigos da constituição federal, como já é nos Estados Unidos e na França. No entanto é preciso nos concientizar de que a felicidade exige de nós maturidade, ou seja, a capacidade que temos de discernir racionalmente o que é bom e o ruim e escolhermos o caminho correto, é o chamado livre arbítrio, que Deus concedeu a todos. Isso exige de nós agir muito mais pela razão em detrimento da emoção, que muitas vezes prevalece impulsivamente sobre o ser humano.